6 dicas de contabilidade para escritórios de interiores

por Equipe Viva Decora
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Está pensando em abrir um escritório de arquitetura? Precisa de dicas de contabilidade para investir melhor seu dinheiro e evitar que seu negócio fique na ilegalidade? Anderson Feitosa, CEO e co-fundador do Conube Contabilidade Online, te dará 6 dicas de contabilidade para escritórios de interiores.

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1. Não caia na tentação de ser MEI

“O profissional da arquitetura não pode ser MEI (Microempreendedor Individual). Esse nada mais é do que um regime simplificado de arrecadação de impostos, mais atrelado a atividades hoje tidas como operacionais sem um caráter intelectual, técnico ou científico. Nessa linha, ficam de fora profissionais como arquitetos, engenheiros, advogados, corretores de imóveis, entre outros”, afirma Anderson Feitosa.

Veja: Simples Nacional para arquitetos: menos impostos a partir de 2018!

2. Abra uma empresa

“Formalize o seu negócio o quanto antes. Isso irá fazer com que você transmita um ar mais profissional. Essa alteração também fará com que você tenha, via de regra, que pagar menos impostos”, informa o CEO da Conube. Ele completa que trabalhar como empresa pode representar uma economia de 10% de impostos, número que pode variar conforme o setor de sua atividade.

Veja como abrir um escritório de arquitetura – e mantê-lo aberto por bastante tempo!

3. Não espere!

“A sugestão é formalizar a atuação como empresa o quanto antes para já iniciar as atividades com um negócio legalizado. Muita gente tem medo de que a empresa não vá para frente. Uma alternativa é angariar os primeiros clientes de forma autônoma e logo ter o próprio CNPJ, para ter uma renda formalizada, uma empresa legal e minimizar os gastos com impostos”, indica Anderson.

Veja também: A Importância dos Contratos de Prestação de Serviços para Arquitetos e Designers de Interiores

4. Saiba trabalhar com seu sócio

“Se você tiver um sócio, uma opção é atuar como uma Sociedade Uniprofissional, parceria que pode resultar em uma redução de alíquota. Caso não tenha, analise os prós e os contras do cenário em que você se encontra, mas uma boa opção para sua empresa será o formato de EIRELI (Empresa Individual de Responsabilidade Limitada)”, sugere Feitosa.

Ter um sócio é uma boa ideia para um escritório de arquitetura pequeno.

5. Regularize sua situação no CAU

“A arquitetura é um exercício regulamentado. Apenas quem é arquiteto ou tenha um responsável técnico para pode assinar por sua empresa. É necessário que esse responsável tenha o registro no CAU (Conselho de Arquitetura e Urbanismo), órgão responsável pela regulamentação da atividade no Brasil”.

6. Defina que tipo de empresa é você

“É importante decidir o ramo correto das atividades de arquitetura, porque isso pode interferir no formato da empresa. Caso você se declare Uniprofissional, só pode prestar serviços arquitetônicos. Mas se for uma empresa que não se declara Uniprofissional para prestar outro serviço também, recomenda-se colocar a atividade de arquitetura, desenho técnico, porque ela possui uma tributação diferente”, informa Anderson.

Veja também: Direitos Autorais na Arquitetura e Urbanismo

Quer mais dicas de como deixar a contabilidade de sua empresa em ordem? Assista às dicas de Anderson Feitosa neste vídeo!

 

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